terça-feira, 5 de julho de 2011

Capítulo Seis, A Batalha Contra o Dragão

           Mithiraldir reúne com todos e começa a planejar: Olhem bem, isso aqui não é nenhum cão Yeth, ou goblin fujão, é um Dragão! Devemos ser cautelosos e astutos, portanto, a primeira coisa a fazer é não ficarmos juntos, vamos nos separar em dois grupos de dois e Juca, você vai sozinho. Os dois arqueiros juntos, e deixem qualquer coisa que não forem usar aqui, pois o sopro desse dragão pode corroer vários materiais. Preparados? Juca vá pelo meio, Balin comigo pela direita e vocês dois vão pela esquerda.

            O grupo começa a se mover lentamente rumo à entrada da caverna que é bem larga, são três horas da tarde, e apenas os sons das folhas ao vento é que quebra o silêncio. Eles chegam até a entrada da caverna e vêem que ela se estende para dentro da montanha pelo menos uns duzentos metros, a escuridão do fundo não os deixa ver se há algo lá, e nenhum som vem de dentro do lugar.

Baruliro cochicha para o druida: Ô velho... manda seu tigre ir entrando ai um pouquinho e farejar se tem alguma coisa...

        Mithiraldir, O protetor, retruca: Eu não vou deixar ele ir sozinho não, vamos todos entrando... vocês não esperavam lutar contra um dragão aqui fora né ?

            Juca vai mais à frente avançando, o grupo segue em seus respectivos lados alguns metros atrás do meio-ogro, eles entram até a metade da caverna, quando avistam uma luz bem lá no fundo; uma grande fogueira ilumina uma grande pilha de ouro e um ovo em um ninho muito bem cuidado. Todos arregalam os olhos, o druida para o ovo (¬¬), e o resto do grupo para o ouro. Eles começam a avançar mais rapidamente em direção à fogueira quando... BUMMM!!! Um enorme estrondo ecoa por toda a caverna vindo da direção da entrada.

            Lá, acabando de pousar, um Dragão Verde Adulto lhes fala com altivez: Ei, seus vermezinhos mortais, estão achando que é só chegar e ir pegando o ouro? Vocês e seus itens irão fazer parte da minha coleção, por terem entrado na minha caverna sem autorização.
         
                  Todos se entreolham sem saber o que fazer.

            Balin, o valente: Vamos voltar lá fora e dar um pau nesse bicho!
            
              Sem nem ao menos responder o grupo vai voltando mais lentamente do que quando entraram, e ao estarem bem perto da saída, eles avistam aquela figura monstruosa, com as asas abertas, porém com as patas no chão, sete metros de altura, e quatorze de envergadura.

            Mithiraldir, pagando de Juca: MONSTRO! Sua hora chegou, iremos te mandar para as profundezas do mundo de Nerull! Teu lugar não é aqui entre os humanóides!

            O Dragão rindo sarcasticamente diz: Então venham! Há há há há há há há !!!

            Juca sai correndo em disparada na direção do bicho, usando suas conhecidas habilidades de fúria bárbara e de sua espada. Balin parte pelo lado em que se encontrava correndo também na direção do monstro. Mithiraldir conjura “Obad-hai, conceda a meus aliados e a mim O Coração de Urso”. Baruliro se esconde atrás de uma pedra e aponta seu arco, enquanto Shion faz dois disparos contra a besta, acertando uma em seu peito e mandando outra vários metros montanha abaixo.

            O dragão então começa a tentar voar e a uns três metros de altura ele solta seu poderoso sopro em um cone de ácido verde, que atinge Balin, Juca e Mithiraldir bem atrás, os três quase não sofrem com o dano graças às poções do velho; então Juca pula com sua estrondosa força, e consegue alcançar a junta da asa com o corpo do dragão e encrava sua espada nas escamas da besta perfurando do começo até o fim da lâmina de sua espada.

            Balin muito baixo e com poucas habilidades no salto taca seu machado quando consegue chegar em baixo da criatura, o golpe machuca o inimigo, mas é um ferimento muito pequeno para um dragão. Mithiraldir então grita: Benn! Pegue o anão e pule com ele nas costas do dragão e logo em seguida conjura “Obad-hai, traga as chamas da Coluna de Chamas!” e um grande cone de fogo surge do céu, acertando bem a cara do bicho. Baruliro dispara com seu ataque furtivo, mas as escamas são muito fortes e o seu arco com suas flechas, muito pequenas não as perfuram.

            Shion dispara mais duas vezes, acertando as duas flechas, uma na asa, outra na canela. O Dragão então toma mais altura e dá uma rabada no anão logo abaixo, acertando-o firmemente e o jogando contra a parede da caverna uns oito metros atrás; ferido, mas ainda apto ao combate.

            Juca então impulsiona suas pernas segurando a sua espada, e arranca da asa do dragão pulando mais uma vez e no ar ele grita “POR JOÃÃÃOOO!!!” novamente e a espada é envolta por raios e ele acerta bem no meio do pescoço do monstro pelo lado direito da criatura fazendo sangue verde jorrar aos montes. O dragão urra de dor enfurecido. Um urro que chega a arrepiar a alma de villagers distantes e faz levantar uma revoada de pássaros e toda a floresta fica em silêncio.

            Benn sai correndo de perto do druida, morde a perna do anão e sai em disparada rumo ao dragão, na corrida com um impulso alavancado joga o anão de sua boca para as suas costas, pula sobre uma pedra para ganhar altura e pula na direção do dragão, que está agora a uns dez metros de altura. O anão ainda meio atordoado salta das costas do tigre e consegue cravar seu machado em uma das patas dele.

            Mithiraldir conjura “Obad-hai, abençoe meu tigre com a Benção da Natureza”; Benn então cresce mais ainda, ficando com uns seis metros de comprimento e bem mais forte, Baruliro dispara novamente, mas de novo as escamas não são perfuradas pelos seus projéteis. Shion dá seus dois disparos de costume e acerta mais um perto do nariz da fera, o dragão já bem enfurecido, dá um rasante em shion, mas sua asa acerta o druida, e ao botar os pés no chão ele arrasta Balin por vários metros. Shion recebe um golpe muito violento da cabeça do bicho e é jogado contra a parede, abrindo um grande corte na cabeça e quebrando o braço direito. Mithiraldir é jogado dentro da caverna com várias costelas quebradas, local onde a asa do monstro acertou. Balin se solta de seu machado e fica bem esfolado atrás do dragão. Juca então faz a mesma coisa do ataque anterior, e consegue chegar ao topo da cabeça da coisa. Lá ele se equilibra, segurando a espada na mão; agora não mais cravada e lhe dando apoio, e pula da cabeça mirando no olho dele, desferindo um golpe preciso rasgando inteiro o olho esquerdo, cegando a visão deste lado. Quando cai no chão, Juca se machuca um pouco, mas ainda consegue combater por muito tempo.

            Balin corre até seu machado preso no pé do inimigo e o puxa, mas ao fazer isso ele leva um coice, e é jogado em direção ao despenhadeiro logo atrás, por sorte consegue se segurar com uma mão na borda da montanha e o seu machado que caía com a outra.

            Mithiraldir se levanta, mas mesmo com muita dor, ele corre dando a volta no dragão até o anão e começa a puxá-lo de volta.

            Baruliro se estressa, levanta e grita: “Ô BIXO BURRO, ESSA AQUI EU NÃO VOU ERRÁ NÃO!”.

O dragão olha pra trás quando ele faz seu disparo, que acerta bem em sua garganta.
           
            “Shion reclama: Não consigo usar meu arco com o braço assim, dói muito, vou para a caverna.” E corre para dentro da caverna, mas o dragão age mais rápido, o morde pelas pernas e o joga para cima uns 40 metros de altura. Enquanto o coitado cai o dragão se pronuncia: “Estão achando que vão sair daqui vivos depois de terem me ferido?!”.
           
            Quando o arqueiro está a 10 metros do chão, Benn sai correndo, pula contra o paredão da montanha, toma um impulso e pega Shion no ar, caindo suavemente com ele.

Juca se levanta do chão, vai até o pé da fera e berrando junta toda sua força e atravessa o membro do ser, fazendo mais sangue verde jorrar por todos os lados.

            Balin consegue subir novamente para o platô onde combatiam, e sai correndo em direção à cauda do bicho, ele desfere um golpe com tanto ódio acumulado por ter ficado fora do combate que arranca um terço da cauda do bicho fora, fazendo-o gemer de dor e raiva.

            Mithiraldir então encosta no anão e conjura “dai A Cura ó Deus da Natureza” e o anão se recupera quase por inteiro, só lhe restam alguns cortes e arranhões.

            Baruliro empolgado com o último disparo atira novamente, mas erra novamente e as flechas se perdem no ar.

            Shion desce de Benn e corre para perto do druida e diz: “Carvalho, arrume meu braço, assim eu não posso combater, mi cure!”.

            Benn parte em investida e salta agarrando o pescoço do dragão com as patas e mordendo seu nariz, ficando dependurado lá. O Dragão faz um movimento com seu longo pescoço, jogando Benn contra as pedras do paredão, fazendo o tigre cair no chão. Então a fera se vira para Shion, Balin e Mithiraldir que se encontravam em suas costas e dá seu segundo “Sopro”, o jato de ácido atinge Mithiraldir e Balin em cheio, Shion consegue saltar para o lado sendo pego de raspão. As armaduras mágicas dos três não sofrem dano, mas o dano que eles receberam foi muito grande. Balin mal se agüenta em pé. O druida cai inconsciente para trás, Shion já estava com problemas e agora está completamente sem meios de lutar.

            Juca então invoca seu último “POR JOÃO!” do dia, pula na direção da barriga do bicho e acerta, abrindo um buraco no local do golpe. O Dragão estremece, mas ainda tem forças para lutar, Balin então vai em direção à pata do bicho e desfere seu golpe bem no tendão do pé dele, o Dragão sente a falta de força daquela perna e desaba para frente, mas ainda vivo e se levantando.

Baruliro corre pra bem próximo à cauda da fera, quase encosta o arco em suas escamas e dispara; conseguindo perfurá-las.

            Shion agarra nas vestes do druida e corre na direção oposta ao inimigo, arrastando seu amigo com o único braço que lhe resta.

            Benn agora pelas costas do monstro, pula em seu pescoço novamente, agarrando-o com suas patas e mordendo o topo de sua cabeça por trás. O Dragão se debate tentando tirar o tigre de cima de si, mas não tem mais forças, então ele lança sua calda contra baruliro, que é jogado uns 5 metros para trás até o desfiladeiro da esquerda, e cai mais 15 metros até uma rocha mais abaixo, inconsciente, sangrando muito e perto da morte.

            Juca corre para o local onde o anão estava e desfere seu golpe sobre o ferimento que seu amigo causou na besta, e como por benção dos deuses, Juca consegue um excelente golpe, arrancando a pata do bicho fora. O Dragão então perde suas últimas forças e cai, e ao desabar o Dragão cai sobre Juca e Balin, deixando o Anão desmaiado e Juca ferido e sem ar.

            Shion deixa o druida em um arbusto e volta correndo ao ouvir o estrondo da queda do dragão, o arqueiro que também sabe falar o idioma silvestre pede ao tigre para que lhe ajude a tentar mover o Dragão de cima dos amigos caídos. O tigre começa a empurrar a besta caída com os ombros, enquanto o elfo puxa o braço do anão e do (meio) orc.

            Juca bem casado agradece: Valeu ae elfo, eu não sabia que esse puto ia dar tanto trabalho, eu to com fome e cansado depois disso tudo.

            Shion rindo pra não chorar: É...mas vencemos. Mas o druida e o anão não estão bem. E aquele ladino safado sumiu...deve estar lá dentro olhando o ouro...eu espero.

Benn fala com o elfo em silvestre: ele caiu ali ...

Juca e Shion conseguem buscar Baruliro bem abaixo, juntam seus amigos moribundos e os levam para dentro da caverna, onde com o básico que sabem tratam os ferimentos deles, montam um acampamento perto da fogueira e esperam até o druida conseguir acordar e curar a todos.

Um dia inteiro se passa e o druida e o anão acordam. O druida usa suas magias de cura sobre o laduino que também se levanta, os 5 se olham e começam a gritar e comemorar e correr em volta da fogueira  do ex-dono da caverna, eles preparam um desjejum com o que tem em suas mochilas e passam a noite toda apenas conversando sobre a batalha, se vangloriando e comemorando a vitória, sem nem ao menos olharem o ouro. Pela manhã todos são acordados pela barulheira que Baruliro faz guardando o ouro em sua mochila e em várias outras sacas que ele trouxe consigo.

O anão comenta impressionado: Que grande idéia a sua ladino, ter trago esses sacos, não teríamos como levar o ouro embora.

            Baruliro: Ah meu amigo pequenino, eu sempre estou preparado quando se trata de ouro e poder.

            Nisso Mithiraldir se lembra: Vou enviar a mensagem para o velho Magugol.

            Juca rindo: HÁ HÁ HÁ !!! O veio vai fica com aquela carcaça de lixo que sobrô? Ele vai matá nois se ele achá a gente um dia ...

            Shion: nós ainda temos que pegar três escamas boas dele.

            Balin: Mas, e daqui, pra onde vamos? Voltaremos para o reino central?

            Todos se entreolham em dúvidas.

            Mithiraldir, o sábio diz: Mas nós temos em torno de 70 mil peras de ouro conosco, e três escamas grandes de dragão, temos que ir para a cidade mais próxima para vender e comprar itens e nos livrar da carga...e do perigo de andar com isso por aí.

            Shion comenta: Mas a cidade mais próxima do reino central, onde nós conseguiremos vender essas escamas ou fazer outra coisa com elas como uma armadura, e comprar itens com o ouro que ganhamos, creio que seja Obum. A mais de 12 dias de viajem daqui.

            Juca, o guia: Eu sei duma mais perto...

            Todos olham para Juca esperando...
            
            Juca não entendendo os olhares :O QUÊ ?!

            Todos: A CIDADE PÔ !!!

            Juca esclarecido: AAAHHHH ta... É só a gente terminar de passar as montanhas, do outro lado dessa cordilheira, a uns 6 dias daqui, fica Palindor, só que eu só conheço a montanha do lado do reino central aqui, pra lá eu não conheço, só sei que a cidade ta aqui do outro lado.

            Mithiraldir, o cauteloso: Muito arriscado, montanhas são o lar das mais diversas e poderosas bestas, isso sem contar que não sabemos quais são as dificuldades do relevo, o que pode nos atrasar tanto que daria tempo de ter chegado à Obum.

            Balin, o forte: Não seja fraco druida, nós podemos com essa montanha, além de conhecermos o lugar, podemos levar uma ou duas bestas de brinde para o inferno, economizar tempo de viajem e chegar a Palindor, onde de acordo com aquele sujeito estranho da taverna em Obum, temos algo para fazer.

            Shion: Eu concordo, vamos para Palindor.

            Baruliro: Eu também acho uma boa idéia. Bom é que assim a gente também anda com esse ouro onde não tem ninguém querendo nos roubar, ou fazer muitas perguntas.

            Mithiraldir: Que seja então, iremos pela montanha. Eu vou adorar o percurso, vocês é com quem eu me preocupava. E se não estou enganado, temos 10 dias para completar o prazo que o senhor estranho da taverna em Obum nos deu.

            Os 5, cada um carregando algumas sacas de ouro e Benn carregando as 3 escamas empilhadas e amarradas em suas costas partem cordilheira adentro.

sábado, 18 de junho de 2011

Mais algumas artes da Família Calabria sendo postadas aqui.
Estas não tem nada haver com a história das espadas. Mas estao sendo postadas para aproveitar o espaço RPGistico do blog para divulgação.

Arte por Fabio Calabria 

              (Brinksteinfield Macsaw - Gangrel de uma aventura pós apocalíptica)

                      (Norueguês Amaldiçoado - Machado Lendário) 



E esperamos em breve poder postar a continuação do Ato 1, com o capitulo 6, a Batalha contra o Dragao.

Agradecemos a todos que apoiam.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ARTE


          Revivendo o blog, agora postaremos artes referentes a alguns capítulos. Em parceria com Diego Calabria, amigo que está fazendo os desenhos e ajudando nos textos, daremos uma cara nova ao blog com imagens que descreveram melhor as cenas mais importantes de alguns capítulos.
          A primeira arte postada, é referente ao primeiro capitulo, e ilustra Baruliro pouco antes de ser resgatado por Mithiraldir e Shion. Estes dois que podem ser vistos ao fundo na imagem.




Agradecimentos ao Calabria, e todos que gostam do blog e nos apoiam.
 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Capitulo Cinco: A Cura de Juca.


Os 4 chegam a Dracos sobre uma forte chuva, em uma noite  fria. A escuridão e o fato de não haver qualquer alma viva nas ruas os obriga a bater na porta de uma casa qualquer a procura de informações.

Mithiraldir bate na porta e espera: eles vão pensar que nós somos um bando de ladrões saqueadores.

Balin implicando, e olhando para Baruliro: e não somos?

Uma cortina se abre em uma janela próxima e um senhor aparece: O que  querem viajantes? Não temos comida, nem abrigo.

Mithiraldir calmamente: Meu caro senhor, estamos procurando um caçador de  dragões que, nos foi dito, mora nesta vila. É um senhor já de idade. Você poderia nos dizer onde tal homem mora?

Senhor da janela: NÃO, NÃO conheço tal senhor. Não tem nenhum caçador  aqui, vão embora . GUARDASS....

2 sujeitos magros, armados com uma lança longa bem gasta, e armaduras de  couro apertadas e bem velhas, saem de uma casa logo a frente e vêem em  direção aos aventureiros.

Guarda: Alto lá. O que fazem ai, atormentando o senhor Tomurios? Aqui não temos taverna, nem hospedarias, terão que dormir em outro lugar.

Balin já estressado: NÃO ESTAMOS procurando abrigo, nem comida, nem  cerveja, nem mulheres, não queremos saquear, nem matar ninguém. Queremos  apenas saber onde mora o caçador de dragões dessa vila. E se você apontar essa  lança mais uma vez para mim eu juro que eu a quebro em dois e enfio na bunda de vocês.

Guardas intimidados: Acalme-se senhor, esse é apenas nosso trabalho...mas o tal senhor que procuram....

O outro guarda cutuca o que estava falando e interrompe: Pois bem, o tal senhor não mora mais aqui. Ele se mudou para o Reino Central meses atrás.

Baruliro cochicha com Balin:
ele está mentindo, é obvio.

Balin investe contra o guarda mentiroso acertando suas pernas, derrubando-o no chão. Então o anão o agarra pelo pescoço, o levanta um pouco e pergunta: “EU costumo ser um bom anão, mas você está mi deixando irritado( balin saca sua  adaga e aponta para a cara do guarda), portanto, é bom você mi contar onde esse maldito velho mora, ou eu vou matar você, seu amiguinho e toda essa vila, e  depois vou queimar tudo, e colocar cada um de vocês enfiados em uma lança nas fincados pelas estradas que chegam aqui. ENTENDEU?

Guarda quase chorando: Ele mora na ultima casa dessa estrada. É uma  fazenda mais adiante, perto do sopé da montanha senhor. Por favor não mi mate, eu ainda quero ser um paladino na capital senhor, por favor poupe-nos.

Balin rindo: Se acha mesmo que eu ia te matar?

Baruliro rindo muito: Aquela de queimar a vila e estacar os moradores foi boa anão.


Os 4 seguem com sua carroça deixando os guardas para  traz, com uma breve explicação do que realmente vieram fazer ali. Eles vão pela estrada passando por  toda a vila, e entrando em uma área rural da vila bem aos pés das montanhas  que dividem o Reino Central com o Reino do Norte. A frente, avistam o que parece ser a casa do tal senhor. Mithiraldir se aproxima e bate na porta, mas não há qualquer sinal de resposta ou de alguém dentro da residência. Eles batem mais algumas vezes e esperam por alguns minutos, mas nada de resposta.

Baruliro: eu vou entrar e ver se tem alguém ai dentro.

Mithiraldir bravo: Chega ladino, você não acha que já chega de causar  problemas para o grupo? Vamos esperar aqui nesta cobertura da casa até o amanhecer, e se ele não aparecer voltamos até a vila e perguntamos por ele.

Shion: Que espera o que...druida se não viu que aqueles guardas tava escondendo ele da gente? Ele deve tá ai escondido de nós também. Só não sabemos por que.

Balin grita:
EI, senhor, não viemos lhe fazer mau. Ficamos sabendo que o senhor era caçador de dragões. Estamos indo atrás de um e temos um problema com um amigo, e disseram-nos que o senhor pode nos ajudar. Vamos abra, estamos sendo congelados e afogados aqui fora.

Uma tocha se acende dentro da casa, e a porta se abre, mas ninguém aparece. Os  4 sacam suas armas, e esperam...mas nada. Ninguém se move, nem um som é ouvido. Shion se aproxima da porta e a empurra para que abra completamente. Então, os aventureiros avistam uma tocha em uma das paredes iluminando uma sala com uma grande mesa ao meio, varias espadas e escudos enfeitando as  paredes, e um tapete feito de escamas pequenas de dragão cobrindo chão.

Mithiraldir: Pode se apresentar senhor, já dissemos, não viemos por mau, estamos aqui como amigos.

Nada se ouve dentro da casa. Shion então vai entrando bem lentamente pela  porta, quando de repente uma mão agarra seus longos cabelos e o puxa com força para dentro da casa. Eis que surge um velho senhor segurando Shion com uma gravata com um dos braços e com um grande arpão na outra mão.

Senhor do arpão: Joguem suas armas no chão ou seu amigo aqui vai pagar por  vocês.

Mithiraldir: joguem suas armas amigos...

Senhor do arpão:
Em que posso ajuda-los? Que tipo de problemas o seu amigo tem que precisam de mim? E qual diabos de dragão vocês vão caçar? Eles ainda são de conhecimento geral assim? Achei que eu tinha exterminado o bastante desses vermes voadores, e que agora poucos seriam conhecidos.

Os aventureiros contam toda a historia para o senhor, que solta Shion depois de  ouvi-la. O velho os convida para entrar, e pede desculpas por ser tão cauteloso. Ele se apresenta como O Velho Magugol, e serve um chá bem quente para todos.

Baruliro curioso: Por que o senhor é assim tão cauteloso com quem o visita? Não poderia simplesmente perguntar quem é?

Velho Mamugol: Antigos problemas com as autoridades, não quero falar disso. Mas então, o amigo de vocês precisa da minha poção, em troca eu vou querer a  carcaça do monstro mais o que tiver dele no ninho, como filhotes, ou ovos.

Mithiraldir: parece justo, mas...

Baruliro: Aceitamos, mas queremos 3 escamas grandes do peito, mais o covil, e  qualquer prisioneiro que ele tenha.

Shion: boto fé.

Balin: É isso ai.

Mithiraldir: mas....

Velho Magugol:
Feito!

O velho pede para que todos saiam da mesa, e então a move para um canto da  sala, retira o tapete do chão, puxa uma chave de seu bolso e abre um alçapão no chão. Começa a descer a escada, e após alguns degraus, olha para os aventureiros e diz “não toquem em nada”, e fecha o alçapão. 15 minutos depois de muitos barulhos estranhos, o velho retorna trazendo um frasco preto bem fino de vidro. Pede então para que se afastem da estatua, e joga o liquido viscoso  sobre ela. Flashs começam a sair da estatua, que começa a irradiar uma luz forte saindo de seu interior, e de repente, BUM.

Juca mais confuso que o normal: ONDE estão os malditos goblins? MATEM ..... MATEM ....

Todos: JUCA, CALA A BOCA.

O grupo explica o acontecido ao amigo perdido, que agradece muito, e diz que  a partir daquele momento ele será completamente leal a eles. Diz ainda que se  necessário, entregaria sua vida para salvar a deles. Shion e Baruliro acham ótimo as palavras do Bárbaro.
Eles passam mais algumas horas conversando com o velho, sobre suas antigas  caçadas, cantam algumas canções sobre dragões, comem uma boa refeição que  Magugol preparou , e Mithiraldir o velho e Balin adormecem. Shion e Baruliro chamam Juca para fumar um cachimbo do lado de fora da casa.


Shion: E, Juca naquele batalha contra os goblins, eu realmente tive orgulho de  você no nosso grupo. É um guerreiro muito forte, e suas palavras hoje mostram que também é muito honrado. Ganhastes meu respeito e minha admiração (fazendo uma reverencia dobrando os joelhos).

Baruliro então da o bote: Eu também fiquei impressionado com sua  habilidade de luta, sua espada é muito poderosa também, mas algo mi deixa  confuso...por que você grita “por joão” ao atacar?

Juca meio envergonhado: A amigos, muito obrigado pelos elogios, mas   graças a vocês eu estou aqui de novo. Eu sou forte mesmo, e vou provar isso ao mundo. João era meu pai, e foi ele quem mi deu a espada. Ela é de nossa família a gerações.

Baruliro continua com sua malandragem: Era seu pai? Por que? Ele faleceu?

Juca: é, ele morreu em uma grande batalha no Reino do Norte. Eu era bem pequenino, foi a uns 6 anos atrás...eu devia ter....péra ..... 12 + 3..... eu tenho 17 ...... menos 6 .....

Baruliro:
11 anos Juca, você tinha 11 anos quando aconteceu. Realmente muito novo, mas para sua raça nem tanto assim.

O ladino e o elfo se entreolham em duvida, e os três entram na casa e dormem.

Na manha seguinte, os 5 acordam bem cedo, e fazem um bom dejejum preparado pelo velho. Em seguida, arrumam suas coisas e vão para fora da casa. Lá Mithiraldir dá a carroça como presente para o velho já que não precisam mais dela, além de não poderem subir a montanha com a mesma. O velho retribui dando poções de resistência contra acido, um kit de escalada e um amuleto quall leque(instrumento usado para enviar mensagens pelo ar), para ser usado após a batalha com o dragão, indicando a localização deste, onde o velho poderia reclamar sua parte do acordo.
Eles partem então por uma velha trila de cabras subindo a montanha, guiados por Juca, que sabe exatamente onde fica o lugar. Depois de 2 dias árduos de subida, passando por frio, quedas, e racionamento da comida, o cansaço começa  a cobrar seu preço. Contudo, o ânimo de Juca, sempre dizendo: “agora estamos  perto”, acaba por reanimar o grupo. No terceiro dia na montanha Juca finalmente diz o que todos queriam ouvir: “É ali, naquela caverna.”

Capitulo Quatro: A Carta Misteriosa.


Os aventureiros chegam a Obum, bem no início do verão. Por ser uma grande cidade, não tiveram qualquer problema para cruzar as muralhas. Após uma breve conversa com os guardas, os 4 seguiram para uma grande taverna no centro da  cidade para relaxarem e passarem a noite. Ao entrarem no estabelecimento, avistaram uma figura que se destacava, mesmo coberto por um manto marrom muito surrado. Isto por que claramente percebia-se uma imponente armadura de batalha, um grande escudo e uma espada brilhante, embaixo das vestes esfarrapadas do sujeito. Ele se sentava no canto do balcão, sozinho, e não bebia nada. Baruliro curioso como sempre, convida todos para se  sentarem no balcão, bem próximos ao estranho de manto. Todos se sentam por  ali, e Baruliro começa furtivamente, a investigar o desconhecido.

Baruliro malandro: E ai, eu pago a rodada pra você também senhor do manto.

Baruliro encosta no ombro do sujeito, que agarra a mão do ladino torcendo-a e jogando “O safado” no chão. Ao fazer esse movimento, todo seu braço sai do manto e uma armadura azulada soltando fagulhas elétricas se mostra. A cabeça do sujeito também fica descoberta, e ao ser observada, percebe-se que não passa de um elmo com as aberturas completamente escuras, como se não houvesse um rosto ali.

Balin pula de seu banco com seu machado em mãos: Ei, senhor escuridão, largue a mão de meu amigo se não quiser ficar sem um braço.

Estranho com uma voz chiada, meio robótica: Ele mi tocou. Não quero  cerveja, não quero conversa, e seu machado nem aranharia meu braço, portanto sente-se e fique quieto.

Shion apontando o arco para a cara do sujeito: E minhas flechas? Acha que elas conseguiriam te machucar?

Taverneiro segurando um mosquete pirata aponta para a confusão: Vamos parar com isso ou estouro a cabeça do primeiro infeliz que der um golpe com armas ou usar magias dentro da minha taverna.

Estranho: Não mi incomodem mais...

Mithiraldir: desculpe a curiosidade de meu amigo, meu senhor. Eu sou Blackwoods “o Carvalho”, e esses são meus amigos. Estamos viajando para o norte, não queríamos incomodar, estávamos apenas curiosos sobre você, já que o senhor tem um equipamento e características incomuns.

Baruliro se levantado meio sonso ainda: Eu sou Baruliro meu caro. Apenas  tentava puxar uma conversa. Desculpe me por ter tocado em você, não acontecerá de novo. Percebo, pelo golpe que aplicou em mim, e pela arrogância com meu amigo anão, com todos o respeito, mas o senhor deve ser bem poderoso...está em alguma missão?

Shion guardando o arco: vocês ainda vão conversar com isso ai? Deixa ele ae  na sua solidão.

Balin guardando o machado: concordo com o amigo elfo.

Estranho: Pouco mi importa a opinião de vocês dois. Me desculpem a agressividade, mas eu estou um pouco estressado com acontecimentos em minhas terras. Também vou para o norte, para o Reino do Norte, e sim, estou em uma missão. Agora chega de conversa, já estou de partida. Se estiverem interessados em mi conhecer e de fazerem algo que valha a pena, vão para a taverna do chifre partido em Palindor em 1 mês.

O Estranho deixa a taverna , e todos presentes ali, o observam sair.

Mithiraldir reclamando para variar: Baruliro, devias conter sua curiosidade  as vezes. Isso quase nos custou um combate com um estranho que poderia  resultar na perda de mais um do grupo. Já não basta o problemas que estamos com o Juca?

Baruliro se achando: que isso, deu tudo certo. Além de agente ter arrumado algo para fazer daqui 1 mês, e olha que “vale a pena”, eu ainda consegui descolar algo sobre aquele sujeito.

Baruliro tira uma carta enrolada e amarrada por uma fina linha de seda   vermelha da manga.
Mithiraldir olha desesperado para a carta: SEU LADRÃO safado, porque  diabos roubou ele? Vamos, mi de isso, vamos devolver agora  para ele.

Shion: Podemos devolver, mas passa pra cá, porque nós vamos ler primeiro.

Balin: Tô indo lá fora achar um lugar para urinar, quero saber dessa historia de  carta ae não.

Mithiraldir ainda desesperado: Que ler o que, vamos devolve-la agora.

Baruliro: Porra, druida você é muito chato cara. Agente lê, eu amarro ela  novamente e agente devolve. Ele não vai nem saber que eu vou ler.

Mithiraldir desistindo:
Eu vou ver como o BEN está, vocês dois que se virem com essa carta, e com o sujeito se ele voltar.

Shion e o Ladino vão para o canto da taverna, e abrem a carta. Nela está escrito: “Velho amigo Bolt, a tempos não nos vemos, e não nos falamos. Sua jornada   dura mais tempo do que eu imaginei. Por isso, mesmo entristecido, rogo por sua ajuda urgente em nossas terras, mesmo sabendo que isso irá interromper vossa jornada. As armações do rei Palonair para degradar e empobrecer nossas terras  chegaram ao limite. Não tenho provas ainda para reclamar uma audiência no Reino Central. Contudo, é certo que ele pagou uma grande quantia em ouro para orcs da montanha da divisa com o Reino da Paz, para que se armassem e atacasse nossa capital; O Forte da Neve Vermelha. Creio que o ataque será  poderoso, pois eles tem muitas patrulhas e usam o antigo símbolo do clã de JOÃO. Se forem realmente eles, devem ser por volta de 3 mil orcs e muitos equipamentos de guerra, e por isso preciso de todos os poucos aliados que tenho nessa luta. Arpado, Corsa Negra, Machado de Assis, Zandax e Felipe D’Pardie  já aderiram a luta. Brion e os Lanças Roxas negaram ajuda, dizendo que se os orcs são tantos o rei Palonair vai precisar de Tropas no Forte Capital para a defesa deste. Malditos mentirosos, fantoches do rei. Assim, espero que se junte a nossa causa, e mais uma vez ofereça vossa espada na defesa do povo da Província Gelada, que tanto necessita de nosso apoio.
OBS: Estamos recrutando aventureiros e todos os tipos de homens que saibam lutar. Aceite toda ajuda possível. Encontre-me na planície branca, 1 dia ao norte do Palindor.

Agradecimentos eternos, seu amigo e sacerdote Hamfast ||.”

Shion com medo: Puta que pariu, acho que não devíamos ter pego isso. É coisa grande “Baru”, papo de gente importante. Cacete, se descobrirem que nós lemos isso, eles devem querer matar agente.

Baruliro também com medo: Calma... calma agora... vamos pensar, cara. Aí tá  falando uma parada sobre o clã de João. O Juca cara ..... o Juca quando ele ataca  com a espada elétrica.... não é isso que ele grita? POR JOAAO?

Shion muito confuso: é, mais sei lá cara. O que diabos aquele orc poderia de ter em comum com um clã tão temido assim por essas pessoas? E de que isso adianta se ele tá mais petrificado que agente?

Baruliro pensativo e sério: vamos guarda-la, e quando conseguirmos acordar o Juca agente pergunta para ele sobre seu clã...ou então, podemos esconde-la do  resto do grupo e vende-la por um alto preço para o tal rei Palonair.

Shion em duvida:
acho que não posso fazer isso com Mithiraldir. Guarde-a e bem guardada, veremos o que podemos fazer, quando Juca acordar.

Balin e Mithiraldir voltam para a taverna conversando e se juntam ao outros  dois, e dizem que o homem estranho desapareceu, que nem os guardas o viram sair...ou entrar.

Naquela noite Baruliro e Shion dormem no mesmo dormitório, Balin e Mithiraldir em outro. Eles acordam bem cedo e seguem viajem em silencio, só que dessa vez nem Shion, nem Baruliro conversaram, até a pequena vila de Dracos. É nesta vila que Malow disse viver o tal senhor caçador de dragões.

Capitulo Três: A Batalha de Kim.


Guarda no alto da paliçada: Quem vem lá?

Mithiraldir: Sou um druida e esses são meus amigos. Meu nome é Mithiraldir, viemos para ajudar a vila contra os goblins.

Baruliro: e receber a grana.

Guarda:
esperem aí.

Um outro homem muito bem vestido, com vestes reais aparece no alto do muro, faz algumas perguntas sobre eles, e pede para que os guardas os deixem entrar. Então os leva até uma fortificação no meio da vila, onde se encontram com Malow, o governante do lugar. Ele conta que os goblins têm um acampamento em uma caverna nos rochedos do rio Sagrado, bem próximos a Kim, e que lá mora um basilisco, que os comanda como um deus. Ainda segundo o líder da vila, a besta é a responsável pelos goblins estarem atacando. Deste modo, matando a fera, os goblins iriam se dispersar, e não mais atacariam as redondezas. Ouvindo isso, os 5 ficam muito felizes, por saberem que vão caçar uma besta e não apenas goblins, e aceitam o acordo de caçar e matar o basilisco. Naquela noite eles ficam hospedados na fortificação de Malow.

Shion: Corellon está de bem conosco. Além de ganharmos os 3 mil P.O, ainda  vamos matar uma besta , e saquear seu covil. “Divino”. HAHAHAHA

Barulior entusiasmado: UURUULLL, um viva a OLIDAMARA!!!

Balin: se todo mundo ta louvando seu deus, um brinde a MORADIM.

Mithiraldir, o velho rabugento: Acalmem-se. Um basilisco não é uma besta qualquer, elas são poderosas e podem transformar em pedra os que ousam combater com ela. E sendo difícil encontrar alguém para nos tirar da petrificação, tomem muito cuidado. Que OBAD-HAI nos guie.

Juca confuso: quem diabos são esses caras?

Todos: CALA A BOCA Trabuco.

Por volta das 3 da manhã, todos os 5 são acordados por Malow, que calmamente os convida para irem a cozinha tomarem o desjejum. Lá ele fala que esta é a melhor hora de eles partirem, pois os goblins estão na caverna, e bem ao amanhecer eles saem. Este momento seria perfeito para entrarem e atacarem o basilisco sozinho. Então os 5 fazem o desjejum, arrumam suas mochilas e partem pela escuridão da planície sem lua nenhuma para lhes dar alguma visão. Juca e Balin não se importam, pois podem enxergar no escuro, então os dois guiam o grupo. Após 1 hora de caminhada rumo a oeste eles chegam ao rio sagrado, o mais largo rio do mundo. De lá, vão margeando o Sagrado, rumo ao norte, até que chegam nos paredões de rocha da catarata Indklis, e avistam a entrada da caverna dos goblins. Facilmente percebem 8 desses seres envolta de uma fogueira vigiando a entrada da gruta. Eles se escondem atrás de algumas pedras bem próximos a água, e ficam aguardando.

Baruliro: Eu posso conseguir entrar na caverna sem que eles mi vejam, para ver quantos estão lá dentro. Se forem poucos podemos atacar agora.

Balin: Ótima idéia.

Shion: Mas será que você vai conseguir? Porque se eles perceberem a sua presença, nós teremos que ir socorre-lo, e se dentro da caverna houver muitos  deles, estaremos perdidos.

Mithiraldir desconfiado: acho que não é uma boa idéia. Esperar aqui até o amanhecer seria melhor. Vamos seguir nosso plano.

Baruliro retruca: mas a noite nos dá o elemento surpresa e a camuflagem, eu irei conseguir.

Balin se exalta: Vamos todos furtivos então atacar aquela guarda deles da entrada sem muito barulho. Vamos matar aqueles goblins.

Juca Berra e sai correndo em direção aos goblins: ENTÃO VAMO MATA OS GOBLIN TUDOOO KARALHHOOO. AHHHHHHHHHH, FÚRIIAAA, POORRR JOOOÃÃÃOOO!!!

Todos desesperados: NÃÃÃO, seu orc burro!!!

Juca então investe contra o primeiro goblin em sua frente, passando por cima dele como um trator. No segundo Juca acerta um chute o lançando vários metros para traz contra a parede de pedras. 2 outros goblins pulam nas pernas de Juca tentando o fazer parar. Juca desfere um golpe com sua espada em um terceiro o partindo em dois. Balin sai correndo para a batalha sabendo que agora tem que lutar, pois o alarme foi dado. Mithiraldir monta em BENN e parte para cima dos goblins. Shion e Baruliro disparam contra os as criaturas que se agarram nas pernas de Juca, matando os dois facilmente. O goblin atirado contra a parede se levanta e toca uma corneta que soa ecoando para dentro da caverna, enquanto os outros 5 goblins atacam Juca com suas lanças curtas, perfurando Juca 3 vezes no peito, nas cotas, e na perna, o deixando bem debilitado. Contudo, devido a sua fúria ele resiste á dor. Então ele pega a lança de um dos goblins, puxa da mão dele e a enfia no olho de um outro, atravessando todo seu crânio. Com outro movimento ele joga a lança, com o goblin, atravessando as costas do que tocava a corneta, matando-o instantaneamente. Balin finalmente chega ao local do combate já desferindo uma machadada na cabeça do goblin desarmado, produzindo um som aterrorizante de carne e ossos sendo esmagados, os goblins restantes saem correndo para dentro da caverna, mas Mithiraldir chega  atropelando mais um com seu tigre, o dividindo em várias partes, Shion e  Baruliro correm até o local onde ocorreu a matança, e quando chegam um arrepio sobe pela espinha de todos. Tambores e passos de muitos seres vindos de dentro da caverna.

Mithiraldir irritado: Juca seu irresponsável, você arruinou nosso plano, e agora estamos com problemas.

Juca ainda em fúria: GOBLINS NÃO SÃO PROBLEMAS, VENHAM TODOS QUE IREI ESMAGAR UM POR UM!

Shion também muito irritado: Você tá se achando Kord né Juca. Nós estamos perdidos. Ou fugimos e voltamos outro dia, ou seremos mortos aqui.

Balin um pouco mais calmo que os outros: Eu não diria isso, por mais que Juca tenha se precipitado, creio que podemos batalhar aqui sem recuar, e vencer. Juca e eu cuidamos dos goblins você três se encarregam da besta.

Baruliro: Ai meu deus, ferrou tudo mesmo, o Anão fico doido.

Então, eis que a boca da caverna começa a expelir dezenas de goblins, e logo atrás a fera vem vindo com ar de raiva nos olhos, Balin grita: “VAMOS, ATAQUEM!”, antes mesmo de terminar sua frase, Juca já derrubava a primeira fileira goblin com sua poderosa habilidade de matar dois inimigos na velocidade que qualquer outro mataria um. Balin então se embrenha no meio daqueles seres, desferindo golpes circulares com o machado que fazem recuar os que estão próximos, Shion e Baruliro sobem em uma rocha próxima e começam a disparar contra a fera, encravando várias flechas em sua carapaça nas costas, o fazendo parar sua marcha e se distanciar das fileiras de goblins que se amontoam em volta de  Balin e Juca, Mithiraldir então conjura “ OBAD-HAI, Daí me o poder do fogo, EU INVOCO A COLUNA DE CHAMAS”, e uma grande coluna de fogo sobe em um cone que acerta vários goblins que são queimados até a morte, e o basilisco recua para dentro da caverna, sumindo  na  escuridão enquanto a coluna se dissipa. Juca com umas 4 lanças enfiadas pelo corpo continua a varrer os pequenos goblins aos montes, mas já mostra sinais  de que irá tombar. Balin, apenas com uma lasca de madeira encravada no braço, também continua a ceifar os pobres seres. Shion e Baruliro, sem visão para o Basilisco, começam a ajudar Juca, eliminando os goblins próximos a ele. Mithiraldir tenta avançar por entre os goblins até Juca para curá-lo, quando ele se aproxima, um raio esverdeado passa bem na sua frente, acertando Juca, o Meio-orc, então, começa a se petrificar em meio às lanças que estão sendo atiradas contra eles. Balin olha pasmo para o acontecimento, se enfurece e grita: “FÚRIA BÁRBARA!” Shion e Baruliro avistam o basilisco na caverna soltando sua magia de petrificação, e disparam contra ele. Shion consegue um belo disparo acertando um dos dois olhos do monstro, Mithiraldir parte com BENN para  cima  do moribundo ser ferido, acabando com seu sofrimento com uma  mordida de BENN no pescoço da fera. Balin, sozinho no meio dos goblins restantes, consegue derrubar mais uns 8, mas tomba inconsciente devido aos  vários  ferimentos. Mithiraldir sai da caverna com a cabeça da besta na boca de seu tigre e grita: “FUJAM SEUS VERMES, SEU DEUS MORREU, VOCÊS SERÃO OS PRÓXIMOS.” Todos os goblins que ainda tinham capacidade de andar começam a fugir, Baruliro e Shion fazem o favor de apimentar a fuga dos pequeninos com saraivadas de flechas em suas costas.

Mithiraldir olhando para Juca petrificado: Ele pagou muito caro por seu erro, mas ele não mede as conseqüências de seus atos, e foi um bom amigo nessas últimas semanas, além de ser um ótimo aliado em combate. Eu irei atrás da cura para você Juca, colocarei isso como prioridade em nossos deveres.

Shion: Ô Carvalho, o Anão aqui tá muito machucado, mas acho que tá vivo, cure ele antes que seja tarde demais.

Baruliro, lá do fundo da caverna:
OUUUUROOOOO, TÁ CHEIO DE OURO AQUI!!! Deve dar uns 10 mil P.O.!!!

Mithiraldir cura o anão que consegue se levantar e agradece o druida, os dois e Shion se esforçam para colocar Juca petrificado em cima de BENN e amarrá-lo firmemente, então vão para dentro da caverna onde veem, Baruliro deitado sobre  uma  pilha de ouro fumando um cachimbo. Os 4 colocam todo o ouro em suas  sacolas e mochilas e partem de volta para a vila, todos cabisbaixos, menos  Baruliro que vai conferindo moeda por moeda do tesouro encontrado. Ao chegarem a vila ,os guardas já começam a gritar ao verem a cabeça da fera na  boca  do  tigre. Uma festança começa a ser preparada na pequena praça do lugar, eles cruzam com os villagers sem se vangloriar e sem comemorar vitória, e vão diretamente para a fortificação falar com Malow e dá a recompensa que prometeu e lamenta por Juca, mas diz saber de um velho que mora bem ao norte  dali, um antigo caçador de dragões que tem vários antídotos e poções que poderiam curar Juca.

Malow: Como vocês estão indo caçar um dragão, ofereçam a carcaça do bicho em troca da cura, fiquem apenas com o ouro do covil, e como me disseram que  o covil do tal dragão fica ao norte também, não desviarão de sua rota.

Baruliro: Acho mais fácil a gente roubá esse velho gagá, porque escama de dragão vale muito dinheiro, e dá pra fazer umas boas armaduras e escudos.

Mithiraldir: Não somos ladrões de velhos, vamos negociar sim com o tal senhor em troca da cura.

Balin: Muito justo, e ainda podemos pegar algumas dicas para matar o dragão.

Shion: O foda é que eu tô tendo que pagar por causa desse orc burro.

Balin e Mithiraldir passam a noite dentro da fortificação, e dormem cedo, sem sair para a festa lá fora na praça, Baruliro e Shion enchem a cara com vinho local servido na festa, e passam a noite se divertindo com mulheres do local. Pela manhã após uma busca, Balin e o druida encontram os outros dois na casa de uma moça da vila, os 4 juntam suas coisas e se preparam para partir, eles vão se despedir de Malow, que os espera ao lado de uma carroça na frente da   fortificação.

Malow: Essa carroça e esses dois cavalos são um presente da vila para vocês, desse jeito ficará mais fácil carregar a estátua de seu amigo até um lugar tão longe, como é o destino de vocês.

Todos agradecem o senhor  Malow, e partem pela estrada noroeste até a cidade  de Obum, no caminho, nenhuma canção foi entoada por nenhum deles, Mithiraldir e Balin se mantiveram mais fechados, Shion e Baruliro foram tagarelando a viajem toda, de 8 dias.

Capitulo Dois: Balin e Juca entram no grupo.


Baruliro, Shion e Mithiraldir estão no píer pegando suas bagagens e pagando as  taxas de transporte de animais com o dono do barco, quando um grande  alvoroço começa em um dos barcos ancorados vizinho ao deles. Intrigados, eles observam junto a multidão 4 paladinos da UPJ retirarem  do barco 2 homens com sacos pretos cobrindo seus rostos, e aos tapas, colocarem eles em seus cavalos, e em seguida partindo rumo a sede de sua organização.

Shion e Mithiraldir ficam chocados com a realidade da maior cidade do mundo: Uma horda de pessoas infesta os portos. Meninos maltrapilhos pedem esmolas e oferecem guia pela cidade.

Baruliro, desprezando o que viu, diz: Bem Vindos a BALBÚRDIA, segundo nome
da Capital do Mundo. Vamos logo sair daqui porque esses sujeitinhos da UPJ mi irritam. Vamos para uma taverna que eu conheço e é muito boa.  Lá poderemos descansar e decidir pra onde ir.

Mithiraldir, meio irritado, resmunga: Você já esta se achando um de nós, não é ladino? Eu e Shion decidimos o que fazer aqui, você apenas segue o que decidirmos.

Shion desprezando o druida: Por favor, Mithiraldir, Baruliro é nosso amigo agora, e eu realmente estou precisando de uma taverna. Vamos ladino, nos leve até tal taverna.


Pelas ruas infestadas de mercantes transitando, gritando seus preços e oferecendo seus produtos, pedintes e bebuns jogados aos cacos contrastando com poderosos aventureiros em suas vestes mais caras que várias construções da cidade, eles seguem até a tal taverna. Mithiraldir se separa deles na porta do lugar e leva seu tigre até uma acomodação para animais na cidade. Em seguida retorna e encontra os dois companheiros conversando com um meio-orc muito vigoroso.

Shion entusiasmado diz: Mithiraldir, esse orc disse que sabe da morada de um dragão verde na fronteira do Reino Central com o Reino da Paz a uns 8 a 10 dias de viajem daqui, pessoas do vilarejo próximo estão a procura de caçadores de besta por lá.

Baruliro comenta: URUUULL! GRANA! P.O.! BUFUNFA !!!

Mithiraldir com seu jeito velho de ser: Como podemos confiar em você orc? E se isso for armação sua para nos levar até uma emboscada de seus amigos, para nos matar e saquear.

Meio-orc com seu sotaque estranho: Primeiro que eu não sou um Orc, sou meio-orc. Segundo; que eu não tenho amigos, pois minha vila foi atacada por humanos e nós perdemos a batalha. Os que conseguiram se salvar fugiram um para cada lado e eu tô sozinho desde então, e quarto que ...

Baruliro interrompe: Terceiro...

Meio-Orc: Terceiro o que?

Baruliro: você falou a primeira coisa, depois falou a segunda e pulou para a quarta. Agora era a terceira.

Meio-Orc: HÃÃN?

Mithiraldir: Prossiga, Meio-Orc.

Meio Orc, ainda em dúvida: Bom, meu nome é JUCA, “O TRABUCO” mais conhecido como JUCA TRABUCO, da Cordilheira do Relâmpago.

Baruliro comenta baixinho com Shion: Qual a diferença? Devia ser JUCA TAPADO.

Juca: Eu venho das montanhas da divisa entre os reinos do Norte, Central e da Paz, e conheço bem certas partes das montanhas por lá e sei do ninho de um dragão ...

Mithiraldir comenta: Covil....

Juca: Pode ser, mas tem um desses por lá, e como eu não tenho mais nada, e agora quero mi tornar rico e forte, matá um daqueles bichinhos vai mi ajudar, e  assim eu ajudo ocês também.

Mithiraldir: Há verdade em suas palavras meio-orc, eu aceito que ele se una ao grupo.

Shion: Por mim, eu acho ótimo, esse monstro vai na frente tomando as  pancadas tudo, melhor pra nos que usamos arco né não Baruliro?

Baruliro: Com toda certeza senhor Flechada. E assim está formada “A Sociedade Matadora de Dragões”. HAHAHAHAHAHA

Shion: Calado.

Juca: EH, CALADO. HÁ HÁ HÁ

Baruliro e Shion: ¬¬


Na taverna o druida logo se recolhe ao seu aposento alugado no andar de cima da cervejaria, faz suas preces e dorme. O ladino enche a cara de cerveja dos anões e conversa com Shion e Juca a noite toda que também não perderam tempo e se empanturraram de cerveja e frangos, acabando por desmaiar os três por ali mesmo no balcão. No outro dia por volta do meio dia Mithiraldir depois de muitas tentativas, acorda os três, e os chama para irem até a praça central para se arrumarem, tomar um banho e encherem seus cantis. Os 3 de ressaca caminham cambaleando atrás do druida que os guia até a praça pois já conhecia o caminho uma vez que já tinha ido lá mais cedo para visitar o grande templo de Obad-Hai(deus da natureza) onde fez suas orações matinais. Na grande praça central local, de encontro de quase todas as ruas principais de Capital Do Mundo, é uma área toda calçada de pedras brancas muito bem feitas, árvores se espalham em pequenos espaços de terra pela praça, algumas pequenas fontes com entalhes dos deuses se espalham pelos cantos, e uma enorme Fonte em homenagem a Obad-hai se encontra ao meio da praça. Cercada pelos prédios mais importantes da cidade como a sede da UPJ com seu suntuoso prédio de pedra branca e uma enorme balança pendurada em sua fronte. O Grande templo de Obad-Hai maior ainda que o prédio da UPJ,ostenta gigantescas samambaias que nascem em seu telhado e descem 12 metros até o chão. O Grande templo de Pelor(deus do sol) e seu enorme Sol. O Grande Conselho dos líderes e sua abóboda dourada que é avistada por viajantes de longe ao se aproximarem da Capital do Mundo, e o Palácio do rei, bem mais humilde em comparação aos outros.

JUCA lembrando: Ou ...eu tenho que ir até um ferreiro, preciso arrumar minha  espada ,ela quebrô na batalha contra os humanos na minha vila.

Ele retira dois pedaços de metal soltando fagulhas elétricas, de sua grande  mochila e mostra aos amigos.

Baruliro cochicha com Shion: O senhor ignorância ali parece que tem uma espada mágica das boa hem ...

Shion cochicha de volta: Demoro, desse jeito nos vamos matar muita besta, e  do jeito que ele é burro nos vamos tirar muita grana em cima dele.

Mithiraldir fala: Sua arma é mágica, certo Juca? Por tanto precisaremos de uma quantia mais elevada de ouro para seu concerto. Você tem tal dinheiro?

Um Anão intromete: Não será necessário dinheiro algum, se vocês mi aceitarem em suas jornadas.

Shion, Baruliro, Juca e Mithiraldir: QUEM É VOCE?

Anão calmo responde: Eu sou Balin “Martelo de Ouro” Rurik daqui mesmo a Capital do Mundo. Sou filho de um ferreiro que a pouco faleceu, aprendi a arte da ferraria com meu pai. Contudo meu espírito é, e sempre foi guerreiro. Sou treinado nas artes da rede e da espada. Parece que finalmente achei um grupo de aventureiros, os quais eu posso ajudar, e em troca me aceitam em sua jornada.  Caso concordem, um velho amigo de meu pai, também ferreiro, mi deve um favor. Ele concertaria a espada de graça. Tudo que devem fazer é me aceitar como o mais novo integrante do seu grupo.

Shion: Eu não sou apegado a anão.

Juca: EU aceito.

Baruliro fazendo voz de demente imitando Juca: Eu aceito.

Druida desconfiado como sempre: Estranha sua proposta assim tão repentina e espontânea, mas eu também concordo, pois um dragão verde não é algo fácil. Podemos usar sua ajuda.

Balin: Dragões verdes ...hummm...já ouvi historias assustadoras sobre dragões. Mas acredito que se vocês estão indo, é porque temos uma chance de vencer. Obrigado pela oportunidade, será uma honra lutar ao lado de vocês.

Mithiraldir: Acredite nas histórias que já ouviu. Dragões são mesmo bestas impressionantes, mas as malditas não conseguem viver sem causar problemas às pessoas. E obrigado pelas belas palavras, seja bem vindo.

Os 5 então, vão até a ferraria e depois de algumas horas trabalhando o ferreiro volta com uma linda espada larga elétrica, toda entalhada com escritas orcs,  com um grande relâmpago cobrindo toda uma face da lamina e reluzindo uma luz azul escuro de sua lamina. O ferreiro diz que a espada é um trabalho muito antigo, feito de um metal que ele desconhece que deve ser muito valiosa. Então oferece 20 mil pedras de ouro pela espada, e Juca recusa sem pensar duas vezes.
Shion segura Baruliro para que ele não agrida o orc pelas costas, depois de ouvir ele recusando a oferta do ferreiro.
Então eles deixam a Capital do Mundo, passando por debaixo dos braços da Justiça, uma gigantesca escultura que fica na extremidade da cidade, junto as muralhas. Tal estátua é um colossal peitoral humano em pé, onde o torso e as pernas se perdem abaixo do solo, e os braços seguem cada um para um lado e formam a própria muralha, o rosto de boca aberta é o portal do portão principal da cidade e em cima dele na cabeça uma torre de vigília, o Bastião Da Justiça. Na testa da grande estatua está gravado a frase: “Aqui apenas os justos são bem vindos”. Eles seguem pela grande estrada nordeste rumo à cidade de Palium. Após 2 dias de caminhada com alguns descansos pela estrada, eles conseguem uma carona por mais 2 dias com um mercante em sua carroça até a pequena vila de Drik. De lá, eles seguem caminhando até Palium por mais 1 dia. Em Pallium, uma pequena vila de 800 habitantes, os aventureiros decidem descansar.


Balin, trazendo um papel na mão: Olhem o que eu encontrei ali... aqui diz que  uma vila 5 dias ao sul esta precisando de aventureiros dispostos a lutar em prol da proteção da vila, ajudando-os a eliminar uma tribo de goblins que está  saqueando os mercantes e fazendeiros locais, eles pagam 3 mil P.O por  aventureiro.

Baruliro: Tô dentro, goblins são uns lixo.

Shion: Eu também tô dentro, esse dinheiro vai vir bem a calhar, tô precisando coloca um flamejante mágico no meu arco.

Juca: GOBLINS ?! Vamos rebentá esses CU.

Shion, Baruliro, Balin, Mithiraldir: ¬¬

Mithiraldir: Mas vamos desviar vários dias de nossa rota seguindo para o sul, e somos caçadores de bestas, não de míseros goblins.

Balin: Mas estaríamos ajudando a vila...e ganhando uma grana.

Baruliro: GRAAANNAAAA .

Juca: GOOOBLINSSS ....

Todos: ¬¬

Juca: foi mal.

Mithiraldir: Então vamos, não devemos ficar por lá mais do que 1semana  lutando contra esses seres asqueirosos, deve ser uma tarefa fácil.

Pela manhã, os 5 partem por uma trilha que leva até a vila de Kim, em meio a  uma floresta velha, bem surrada pela passagem de mercantes e soldados em marcha. O druida vai lamentando pela floresta enquanto Shion e Baruliro discutem onde irão gastar o ouro que irão ganhar. Balin e Juca vão mais atrás falando sobre lutas corporais.
A conversa de todos é interrompida por um estranho som, vindo da mata, Juca saca sua espada antes mesmo de os outros pensarem, e pula para frente, desviando de uma enorme pedra arremessada em sua direção. Outro som igual vem da floresta e Mithiraldir grita: “SÃO ATACHS, eu conheço esse som” “BENN! Ataque !!!” O tigre parte farejando pra dentro da mata, Balin segue atrás,  mas com sua pesada armadura e suas curtas pernas de anão, logo é passado por Juca que vem bufando e babando em sua fúria bárbara. Baruliro se esconde em um amontoado de capim e saca seu arco, Shion vai para o lado de Mithiraldir e se prepara para disparar em qualquer coisa que apareça. BENN encontra o Atach e pula dando um bote com suas garras, mas o atach o acerta com uma grande clava de madeira jogando-o de costas em um tronco de árvore. Juca vem em uma investida furiosa e dá um encontrão no atach o jogando 2 metros para traz  contra um arbusto. Juca então levanta a espada para o céu e grita “TOMA NU SEU CU, safado, vai ataca pelas costas da sua mãe, EU INVOCO OS PODERES DE JOÃO” “POR JOÃÃÃÃÃOOOOOO !!!” e a espada de Juca se ilumina com um grande relâmpago. Balin que vinha mais atrás aproveita que o atach está no chão e lança sua rede sobre ele (rede de aço feita para prender criaturas alvejadas). O atach se levanta e tenta se livrar da rede de aço de Balin. Neste momento, BENN pula novamente pelas costas do atach e o acerta abrindo dois grandes ferimentos perto de sua nuca. Baruliro bem atrás grita “não estou conseguindo mirar, vocês estão na minha frente e tem muita árvore no caminho também, eu vou pra lá ver se consigo uma posição melhor”. Shion e Mithiraldir o seguem. Juca agora com sua espada carregada com eletricidade desfere um golpe contra o atach enredado o acertando ferozmente no ombro abrindo um grande buraco em sua pele verde, fazendo jorrar sangue em todas as direções. O atach berra de dor, e consegue estourar a rede de Balin. Em seguida pega sua clava, e com um movimento circular acerta a cintura de Juca o jogando em cima de Balin que estava ao seu lado que por sua vez e lançado longe pelo peso de Juca. Balin machuca o rosto e o sangue começa a escorrer para fora de seu elmo de aço, ele corre até Juca e pergunta “está tudo bem aí grandão? ”
Juca responde: “Acho que ele quebrou algumas costelas minhas, mas tirando isso, tá bem.” Com o espaço aberto agora, Baruliro dispara duas flechas contra o atach, uma ele acerta em sua clava, a outra vai direto em sua barriga, enterrando mais da  metade do projétil. Shion também começa a disparar e acerta duas flechas, uma no braço do monstro e outra em seu joelho, o fazendo cair de dor. Mithiraldir corre até Juca e conjura“ OBAD-HAI eu CONVOCO COM Sua  BENÇÃO o PODER DA CURA” uma luz branca sai das mãos do druida e as costelas quebradas de Juca voltam ao lugar. Trabuco então parte para cima da besta junto com BENN que ataca do outro lado e com Balin que ataca pelas costas, os três desferem seus ataques, transformando a fera em um amontoado de  pedaços verdes espalhados pelas folhagens da floresta.

Balin empolgado:  Que  Grande  Batalha.  Nossa primeira besta juntos. Foi  ótimo nosso trabalho em equipe, acabaremos assim com os goblins em um piscar de olhos. Fabuloso o poder de sua espada em Grandão. E suas Flechas muito precisas Shion.

Juca envergonhado: Han....valeu, se joga rede bem também, você era pescador?

Balin: não.

Shion desanimado: Que grande nada. Eu não tinha pensando nisto, mas agora que tem vocês dois armários na batalha, toda hora vocês entram na minha linha de tiro.

Juca: Eu desço o pau mermo. Quero nem saber.

Baruliro: A por mim tá bom já achei 3 anel de ouro e 500 P.O aqui.

Mithiraldir: O espólio deve ser dividido entre o grupo Baruliro, nem pense  em  tirar vantagem.

Balin: Ô seu druida, poderia invocar os poderes da cura novamente?


Eles acampam próximos de onde a batalha contra o atach ocorreu, para passarem a noite. O druida cura seu tigre e Balin, que estão feridos, e evoca água e frutos para comerem e beberem. Shion e Baruliro voltam com alguns coelhos que conseguiram caçar e engordam o jantar. Balin molda uma panela usando o metal de seu cantil e acende o fogo. Juca retira de seu mochilão um barril de cerveja do anão, e eles passam a noite se divertindo, cantando antigas canções de suas raças, contando varias histórias de aventureiros, dançando e se conhecendo. Mas principalmente se firmando como um grupo de aventureiros.

No meio da manhã seguinte eles partem rumo a Kim, e após 6 dias de viajem  rumo ao sul, eles chegam à vila. É uma pequena comunidade com mais ou menos 300 habitantes, próxima a divisa do Reino Central com o dos Elfos, mas com uma valiosa mina de ouro.