segunda-feira, 11 de abril de 2011

Capitulo Quatro: A Carta Misteriosa.


Os aventureiros chegam a Obum, bem no início do verão. Por ser uma grande cidade, não tiveram qualquer problema para cruzar as muralhas. Após uma breve conversa com os guardas, os 4 seguiram para uma grande taverna no centro da  cidade para relaxarem e passarem a noite. Ao entrarem no estabelecimento, avistaram uma figura que se destacava, mesmo coberto por um manto marrom muito surrado. Isto por que claramente percebia-se uma imponente armadura de batalha, um grande escudo e uma espada brilhante, embaixo das vestes esfarrapadas do sujeito. Ele se sentava no canto do balcão, sozinho, e não bebia nada. Baruliro curioso como sempre, convida todos para se  sentarem no balcão, bem próximos ao estranho de manto. Todos se sentam por  ali, e Baruliro começa furtivamente, a investigar o desconhecido.

Baruliro malandro: E ai, eu pago a rodada pra você também senhor do manto.

Baruliro encosta no ombro do sujeito, que agarra a mão do ladino torcendo-a e jogando “O safado” no chão. Ao fazer esse movimento, todo seu braço sai do manto e uma armadura azulada soltando fagulhas elétricas se mostra. A cabeça do sujeito também fica descoberta, e ao ser observada, percebe-se que não passa de um elmo com as aberturas completamente escuras, como se não houvesse um rosto ali.

Balin pula de seu banco com seu machado em mãos: Ei, senhor escuridão, largue a mão de meu amigo se não quiser ficar sem um braço.

Estranho com uma voz chiada, meio robótica: Ele mi tocou. Não quero  cerveja, não quero conversa, e seu machado nem aranharia meu braço, portanto sente-se e fique quieto.

Shion apontando o arco para a cara do sujeito: E minhas flechas? Acha que elas conseguiriam te machucar?

Taverneiro segurando um mosquete pirata aponta para a confusão: Vamos parar com isso ou estouro a cabeça do primeiro infeliz que der um golpe com armas ou usar magias dentro da minha taverna.

Estranho: Não mi incomodem mais...

Mithiraldir: desculpe a curiosidade de meu amigo, meu senhor. Eu sou Blackwoods “o Carvalho”, e esses são meus amigos. Estamos viajando para o norte, não queríamos incomodar, estávamos apenas curiosos sobre você, já que o senhor tem um equipamento e características incomuns.

Baruliro se levantado meio sonso ainda: Eu sou Baruliro meu caro. Apenas  tentava puxar uma conversa. Desculpe me por ter tocado em você, não acontecerá de novo. Percebo, pelo golpe que aplicou em mim, e pela arrogância com meu amigo anão, com todos o respeito, mas o senhor deve ser bem poderoso...está em alguma missão?

Shion guardando o arco: vocês ainda vão conversar com isso ai? Deixa ele ae  na sua solidão.

Balin guardando o machado: concordo com o amigo elfo.

Estranho: Pouco mi importa a opinião de vocês dois. Me desculpem a agressividade, mas eu estou um pouco estressado com acontecimentos em minhas terras. Também vou para o norte, para o Reino do Norte, e sim, estou em uma missão. Agora chega de conversa, já estou de partida. Se estiverem interessados em mi conhecer e de fazerem algo que valha a pena, vão para a taverna do chifre partido em Palindor em 1 mês.

O Estranho deixa a taverna , e todos presentes ali, o observam sair.

Mithiraldir reclamando para variar: Baruliro, devias conter sua curiosidade  as vezes. Isso quase nos custou um combate com um estranho que poderia  resultar na perda de mais um do grupo. Já não basta o problemas que estamos com o Juca?

Baruliro se achando: que isso, deu tudo certo. Além de agente ter arrumado algo para fazer daqui 1 mês, e olha que “vale a pena”, eu ainda consegui descolar algo sobre aquele sujeito.

Baruliro tira uma carta enrolada e amarrada por uma fina linha de seda   vermelha da manga.
Mithiraldir olha desesperado para a carta: SEU LADRÃO safado, porque  diabos roubou ele? Vamos, mi de isso, vamos devolver agora  para ele.

Shion: Podemos devolver, mas passa pra cá, porque nós vamos ler primeiro.

Balin: Tô indo lá fora achar um lugar para urinar, quero saber dessa historia de  carta ae não.

Mithiraldir ainda desesperado: Que ler o que, vamos devolve-la agora.

Baruliro: Porra, druida você é muito chato cara. Agente lê, eu amarro ela  novamente e agente devolve. Ele não vai nem saber que eu vou ler.

Mithiraldir desistindo:
Eu vou ver como o BEN está, vocês dois que se virem com essa carta, e com o sujeito se ele voltar.

Shion e o Ladino vão para o canto da taverna, e abrem a carta. Nela está escrito: “Velho amigo Bolt, a tempos não nos vemos, e não nos falamos. Sua jornada   dura mais tempo do que eu imaginei. Por isso, mesmo entristecido, rogo por sua ajuda urgente em nossas terras, mesmo sabendo que isso irá interromper vossa jornada. As armações do rei Palonair para degradar e empobrecer nossas terras  chegaram ao limite. Não tenho provas ainda para reclamar uma audiência no Reino Central. Contudo, é certo que ele pagou uma grande quantia em ouro para orcs da montanha da divisa com o Reino da Paz, para que se armassem e atacasse nossa capital; O Forte da Neve Vermelha. Creio que o ataque será  poderoso, pois eles tem muitas patrulhas e usam o antigo símbolo do clã de JOÃO. Se forem realmente eles, devem ser por volta de 3 mil orcs e muitos equipamentos de guerra, e por isso preciso de todos os poucos aliados que tenho nessa luta. Arpado, Corsa Negra, Machado de Assis, Zandax e Felipe D’Pardie  já aderiram a luta. Brion e os Lanças Roxas negaram ajuda, dizendo que se os orcs são tantos o rei Palonair vai precisar de Tropas no Forte Capital para a defesa deste. Malditos mentirosos, fantoches do rei. Assim, espero que se junte a nossa causa, e mais uma vez ofereça vossa espada na defesa do povo da Província Gelada, que tanto necessita de nosso apoio.
OBS: Estamos recrutando aventureiros e todos os tipos de homens que saibam lutar. Aceite toda ajuda possível. Encontre-me na planície branca, 1 dia ao norte do Palindor.

Agradecimentos eternos, seu amigo e sacerdote Hamfast ||.”

Shion com medo: Puta que pariu, acho que não devíamos ter pego isso. É coisa grande “Baru”, papo de gente importante. Cacete, se descobrirem que nós lemos isso, eles devem querer matar agente.

Baruliro também com medo: Calma... calma agora... vamos pensar, cara. Aí tá  falando uma parada sobre o clã de João. O Juca cara ..... o Juca quando ele ataca  com a espada elétrica.... não é isso que ele grita? POR JOAAO?

Shion muito confuso: é, mais sei lá cara. O que diabos aquele orc poderia de ter em comum com um clã tão temido assim por essas pessoas? E de que isso adianta se ele tá mais petrificado que agente?

Baruliro pensativo e sério: vamos guarda-la, e quando conseguirmos acordar o Juca agente pergunta para ele sobre seu clã...ou então, podemos esconde-la do  resto do grupo e vende-la por um alto preço para o tal rei Palonair.

Shion em duvida:
acho que não posso fazer isso com Mithiraldir. Guarde-a e bem guardada, veremos o que podemos fazer, quando Juca acordar.

Balin e Mithiraldir voltam para a taverna conversando e se juntam ao outros  dois, e dizem que o homem estranho desapareceu, que nem os guardas o viram sair...ou entrar.

Naquela noite Baruliro e Shion dormem no mesmo dormitório, Balin e Mithiraldir em outro. Eles acordam bem cedo e seguem viajem em silencio, só que dessa vez nem Shion, nem Baruliro conversaram, até a pequena vila de Dracos. É nesta vila que Malow disse viver o tal senhor caçador de dragões.

Um comentário:

  1. Nó, que massa !!!, O bolt é tenso hem..não lembrava dessa parte da história, mas eh bem sinistra, tá começando a ficar interessante , hehehehe...

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