segunda-feira, 11 de abril de 2011

Capitulo Cinco: A Cura de Juca.


Os 4 chegam a Dracos sobre uma forte chuva, em uma noite  fria. A escuridão e o fato de não haver qualquer alma viva nas ruas os obriga a bater na porta de uma casa qualquer a procura de informações.

Mithiraldir bate na porta e espera: eles vão pensar que nós somos um bando de ladrões saqueadores.

Balin implicando, e olhando para Baruliro: e não somos?

Uma cortina se abre em uma janela próxima e um senhor aparece: O que  querem viajantes? Não temos comida, nem abrigo.

Mithiraldir calmamente: Meu caro senhor, estamos procurando um caçador de  dragões que, nos foi dito, mora nesta vila. É um senhor já de idade. Você poderia nos dizer onde tal homem mora?

Senhor da janela: NÃO, NÃO conheço tal senhor. Não tem nenhum caçador  aqui, vão embora . GUARDASS....

2 sujeitos magros, armados com uma lança longa bem gasta, e armaduras de  couro apertadas e bem velhas, saem de uma casa logo a frente e vêem em  direção aos aventureiros.

Guarda: Alto lá. O que fazem ai, atormentando o senhor Tomurios? Aqui não temos taverna, nem hospedarias, terão que dormir em outro lugar.

Balin já estressado: NÃO ESTAMOS procurando abrigo, nem comida, nem  cerveja, nem mulheres, não queremos saquear, nem matar ninguém. Queremos  apenas saber onde mora o caçador de dragões dessa vila. E se você apontar essa  lança mais uma vez para mim eu juro que eu a quebro em dois e enfio na bunda de vocês.

Guardas intimidados: Acalme-se senhor, esse é apenas nosso trabalho...mas o tal senhor que procuram....

O outro guarda cutuca o que estava falando e interrompe: Pois bem, o tal senhor não mora mais aqui. Ele se mudou para o Reino Central meses atrás.

Baruliro cochicha com Balin:
ele está mentindo, é obvio.

Balin investe contra o guarda mentiroso acertando suas pernas, derrubando-o no chão. Então o anão o agarra pelo pescoço, o levanta um pouco e pergunta: “EU costumo ser um bom anão, mas você está mi deixando irritado( balin saca sua  adaga e aponta para a cara do guarda), portanto, é bom você mi contar onde esse maldito velho mora, ou eu vou matar você, seu amiguinho e toda essa vila, e  depois vou queimar tudo, e colocar cada um de vocês enfiados em uma lança nas fincados pelas estradas que chegam aqui. ENTENDEU?

Guarda quase chorando: Ele mora na ultima casa dessa estrada. É uma  fazenda mais adiante, perto do sopé da montanha senhor. Por favor não mi mate, eu ainda quero ser um paladino na capital senhor, por favor poupe-nos.

Balin rindo: Se acha mesmo que eu ia te matar?

Baruliro rindo muito: Aquela de queimar a vila e estacar os moradores foi boa anão.


Os 4 seguem com sua carroça deixando os guardas para  traz, com uma breve explicação do que realmente vieram fazer ali. Eles vão pela estrada passando por  toda a vila, e entrando em uma área rural da vila bem aos pés das montanhas  que dividem o Reino Central com o Reino do Norte. A frente, avistam o que parece ser a casa do tal senhor. Mithiraldir se aproxima e bate na porta, mas não há qualquer sinal de resposta ou de alguém dentro da residência. Eles batem mais algumas vezes e esperam por alguns minutos, mas nada de resposta.

Baruliro: eu vou entrar e ver se tem alguém ai dentro.

Mithiraldir bravo: Chega ladino, você não acha que já chega de causar  problemas para o grupo? Vamos esperar aqui nesta cobertura da casa até o amanhecer, e se ele não aparecer voltamos até a vila e perguntamos por ele.

Shion: Que espera o que...druida se não viu que aqueles guardas tava escondendo ele da gente? Ele deve tá ai escondido de nós também. Só não sabemos por que.

Balin grita:
EI, senhor, não viemos lhe fazer mau. Ficamos sabendo que o senhor era caçador de dragões. Estamos indo atrás de um e temos um problema com um amigo, e disseram-nos que o senhor pode nos ajudar. Vamos abra, estamos sendo congelados e afogados aqui fora.

Uma tocha se acende dentro da casa, e a porta se abre, mas ninguém aparece. Os  4 sacam suas armas, e esperam...mas nada. Ninguém se move, nem um som é ouvido. Shion se aproxima da porta e a empurra para que abra completamente. Então, os aventureiros avistam uma tocha em uma das paredes iluminando uma sala com uma grande mesa ao meio, varias espadas e escudos enfeitando as  paredes, e um tapete feito de escamas pequenas de dragão cobrindo chão.

Mithiraldir: Pode se apresentar senhor, já dissemos, não viemos por mau, estamos aqui como amigos.

Nada se ouve dentro da casa. Shion então vai entrando bem lentamente pela  porta, quando de repente uma mão agarra seus longos cabelos e o puxa com força para dentro da casa. Eis que surge um velho senhor segurando Shion com uma gravata com um dos braços e com um grande arpão na outra mão.

Senhor do arpão: Joguem suas armas no chão ou seu amigo aqui vai pagar por  vocês.

Mithiraldir: joguem suas armas amigos...

Senhor do arpão:
Em que posso ajuda-los? Que tipo de problemas o seu amigo tem que precisam de mim? E qual diabos de dragão vocês vão caçar? Eles ainda são de conhecimento geral assim? Achei que eu tinha exterminado o bastante desses vermes voadores, e que agora poucos seriam conhecidos.

Os aventureiros contam toda a historia para o senhor, que solta Shion depois de  ouvi-la. O velho os convida para entrar, e pede desculpas por ser tão cauteloso. Ele se apresenta como O Velho Magugol, e serve um chá bem quente para todos.

Baruliro curioso: Por que o senhor é assim tão cauteloso com quem o visita? Não poderia simplesmente perguntar quem é?

Velho Mamugol: Antigos problemas com as autoridades, não quero falar disso. Mas então, o amigo de vocês precisa da minha poção, em troca eu vou querer a  carcaça do monstro mais o que tiver dele no ninho, como filhotes, ou ovos.

Mithiraldir: parece justo, mas...

Baruliro: Aceitamos, mas queremos 3 escamas grandes do peito, mais o covil, e  qualquer prisioneiro que ele tenha.

Shion: boto fé.

Balin: É isso ai.

Mithiraldir: mas....

Velho Magugol:
Feito!

O velho pede para que todos saiam da mesa, e então a move para um canto da  sala, retira o tapete do chão, puxa uma chave de seu bolso e abre um alçapão no chão. Começa a descer a escada, e após alguns degraus, olha para os aventureiros e diz “não toquem em nada”, e fecha o alçapão. 15 minutos depois de muitos barulhos estranhos, o velho retorna trazendo um frasco preto bem fino de vidro. Pede então para que se afastem da estatua, e joga o liquido viscoso  sobre ela. Flashs começam a sair da estatua, que começa a irradiar uma luz forte saindo de seu interior, e de repente, BUM.

Juca mais confuso que o normal: ONDE estão os malditos goblins? MATEM ..... MATEM ....

Todos: JUCA, CALA A BOCA.

O grupo explica o acontecido ao amigo perdido, que agradece muito, e diz que  a partir daquele momento ele será completamente leal a eles. Diz ainda que se  necessário, entregaria sua vida para salvar a deles. Shion e Baruliro acham ótimo as palavras do Bárbaro.
Eles passam mais algumas horas conversando com o velho, sobre suas antigas  caçadas, cantam algumas canções sobre dragões, comem uma boa refeição que  Magugol preparou , e Mithiraldir o velho e Balin adormecem. Shion e Baruliro chamam Juca para fumar um cachimbo do lado de fora da casa.


Shion: E, Juca naquele batalha contra os goblins, eu realmente tive orgulho de  você no nosso grupo. É um guerreiro muito forte, e suas palavras hoje mostram que também é muito honrado. Ganhastes meu respeito e minha admiração (fazendo uma reverencia dobrando os joelhos).

Baruliro então da o bote: Eu também fiquei impressionado com sua  habilidade de luta, sua espada é muito poderosa também, mas algo mi deixa  confuso...por que você grita “por joão” ao atacar?

Juca meio envergonhado: A amigos, muito obrigado pelos elogios, mas   graças a vocês eu estou aqui de novo. Eu sou forte mesmo, e vou provar isso ao mundo. João era meu pai, e foi ele quem mi deu a espada. Ela é de nossa família a gerações.

Baruliro continua com sua malandragem: Era seu pai? Por que? Ele faleceu?

Juca: é, ele morreu em uma grande batalha no Reino do Norte. Eu era bem pequenino, foi a uns 6 anos atrás...eu devia ter....péra ..... 12 + 3..... eu tenho 17 ...... menos 6 .....

Baruliro:
11 anos Juca, você tinha 11 anos quando aconteceu. Realmente muito novo, mas para sua raça nem tanto assim.

O ladino e o elfo se entreolham em duvida, e os três entram na casa e dormem.

Na manha seguinte, os 5 acordam bem cedo, e fazem um bom dejejum preparado pelo velho. Em seguida, arrumam suas coisas e vão para fora da casa. Lá Mithiraldir dá a carroça como presente para o velho já que não precisam mais dela, além de não poderem subir a montanha com a mesma. O velho retribui dando poções de resistência contra acido, um kit de escalada e um amuleto quall leque(instrumento usado para enviar mensagens pelo ar), para ser usado após a batalha com o dragão, indicando a localização deste, onde o velho poderia reclamar sua parte do acordo.
Eles partem então por uma velha trila de cabras subindo a montanha, guiados por Juca, que sabe exatamente onde fica o lugar. Depois de 2 dias árduos de subida, passando por frio, quedas, e racionamento da comida, o cansaço começa  a cobrar seu preço. Contudo, o ânimo de Juca, sempre dizendo: “agora estamos  perto”, acaba por reanimar o grupo. No terceiro dia na montanha Juca finalmente diz o que todos queriam ouvir: “É ali, naquela caverna.”

Um comentário:

  1. Por acaso a canção sobre dragões não é aquela assim ?
    _Dragõões no ninhooo alimentam os filhotinhos,
    _Dragõões no ninhooo alimentam os filhotinhos,
    que vão cresceeeer e queimar seu vilarejo, sim Senhor!
    "ENTÃO PEGUEM AS ARMAS !!!"
    _Então pegueeem as armaaaas e mate-os um a um,
    _Então pegueeem as armaaaas e mate-os um a um,
    _Pois vão crescer, e queimar seu vilarejo, sim senhor!
    "MISSÃO CUMRPIDA !!!
    _Missããão cumpriiidaaaa, lá vem a bebidaaaa!!!
    _Missããão cumpriiidaaaa, lá vem a bebidaaaa!!!
    Pois não vão mais, destruir seu vilarejooo, não senhoooorrr !!!
    xD

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