segunda-feira, 11 de abril de 2011

Capitulo Dois: Balin e Juca entram no grupo.


Baruliro, Shion e Mithiraldir estão no píer pegando suas bagagens e pagando as  taxas de transporte de animais com o dono do barco, quando um grande  alvoroço começa em um dos barcos ancorados vizinho ao deles. Intrigados, eles observam junto a multidão 4 paladinos da UPJ retirarem  do barco 2 homens com sacos pretos cobrindo seus rostos, e aos tapas, colocarem eles em seus cavalos, e em seguida partindo rumo a sede de sua organização.

Shion e Mithiraldir ficam chocados com a realidade da maior cidade do mundo: Uma horda de pessoas infesta os portos. Meninos maltrapilhos pedem esmolas e oferecem guia pela cidade.

Baruliro, desprezando o que viu, diz: Bem Vindos a BALBÚRDIA, segundo nome
da Capital do Mundo. Vamos logo sair daqui porque esses sujeitinhos da UPJ mi irritam. Vamos para uma taverna que eu conheço e é muito boa.  Lá poderemos descansar e decidir pra onde ir.

Mithiraldir, meio irritado, resmunga: Você já esta se achando um de nós, não é ladino? Eu e Shion decidimos o que fazer aqui, você apenas segue o que decidirmos.

Shion desprezando o druida: Por favor, Mithiraldir, Baruliro é nosso amigo agora, e eu realmente estou precisando de uma taverna. Vamos ladino, nos leve até tal taverna.


Pelas ruas infestadas de mercantes transitando, gritando seus preços e oferecendo seus produtos, pedintes e bebuns jogados aos cacos contrastando com poderosos aventureiros em suas vestes mais caras que várias construções da cidade, eles seguem até a tal taverna. Mithiraldir se separa deles na porta do lugar e leva seu tigre até uma acomodação para animais na cidade. Em seguida retorna e encontra os dois companheiros conversando com um meio-orc muito vigoroso.

Shion entusiasmado diz: Mithiraldir, esse orc disse que sabe da morada de um dragão verde na fronteira do Reino Central com o Reino da Paz a uns 8 a 10 dias de viajem daqui, pessoas do vilarejo próximo estão a procura de caçadores de besta por lá.

Baruliro comenta: URUUULL! GRANA! P.O.! BUFUNFA !!!

Mithiraldir com seu jeito velho de ser: Como podemos confiar em você orc? E se isso for armação sua para nos levar até uma emboscada de seus amigos, para nos matar e saquear.

Meio-orc com seu sotaque estranho: Primeiro que eu não sou um Orc, sou meio-orc. Segundo; que eu não tenho amigos, pois minha vila foi atacada por humanos e nós perdemos a batalha. Os que conseguiram se salvar fugiram um para cada lado e eu tô sozinho desde então, e quarto que ...

Baruliro interrompe: Terceiro...

Meio-Orc: Terceiro o que?

Baruliro: você falou a primeira coisa, depois falou a segunda e pulou para a quarta. Agora era a terceira.

Meio-Orc: HÃÃN?

Mithiraldir: Prossiga, Meio-Orc.

Meio Orc, ainda em dúvida: Bom, meu nome é JUCA, “O TRABUCO” mais conhecido como JUCA TRABUCO, da Cordilheira do Relâmpago.

Baruliro comenta baixinho com Shion: Qual a diferença? Devia ser JUCA TAPADO.

Juca: Eu venho das montanhas da divisa entre os reinos do Norte, Central e da Paz, e conheço bem certas partes das montanhas por lá e sei do ninho de um dragão ...

Mithiraldir comenta: Covil....

Juca: Pode ser, mas tem um desses por lá, e como eu não tenho mais nada, e agora quero mi tornar rico e forte, matá um daqueles bichinhos vai mi ajudar, e  assim eu ajudo ocês também.

Mithiraldir: Há verdade em suas palavras meio-orc, eu aceito que ele se una ao grupo.

Shion: Por mim, eu acho ótimo, esse monstro vai na frente tomando as  pancadas tudo, melhor pra nos que usamos arco né não Baruliro?

Baruliro: Com toda certeza senhor Flechada. E assim está formada “A Sociedade Matadora de Dragões”. HAHAHAHAHAHA

Shion: Calado.

Juca: EH, CALADO. HÁ HÁ HÁ

Baruliro e Shion: ¬¬


Na taverna o druida logo se recolhe ao seu aposento alugado no andar de cima da cervejaria, faz suas preces e dorme. O ladino enche a cara de cerveja dos anões e conversa com Shion e Juca a noite toda que também não perderam tempo e se empanturraram de cerveja e frangos, acabando por desmaiar os três por ali mesmo no balcão. No outro dia por volta do meio dia Mithiraldir depois de muitas tentativas, acorda os três, e os chama para irem até a praça central para se arrumarem, tomar um banho e encherem seus cantis. Os 3 de ressaca caminham cambaleando atrás do druida que os guia até a praça pois já conhecia o caminho uma vez que já tinha ido lá mais cedo para visitar o grande templo de Obad-Hai(deus da natureza) onde fez suas orações matinais. Na grande praça central local, de encontro de quase todas as ruas principais de Capital Do Mundo, é uma área toda calçada de pedras brancas muito bem feitas, árvores se espalham em pequenos espaços de terra pela praça, algumas pequenas fontes com entalhes dos deuses se espalham pelos cantos, e uma enorme Fonte em homenagem a Obad-hai se encontra ao meio da praça. Cercada pelos prédios mais importantes da cidade como a sede da UPJ com seu suntuoso prédio de pedra branca e uma enorme balança pendurada em sua fronte. O Grande templo de Obad-Hai maior ainda que o prédio da UPJ,ostenta gigantescas samambaias que nascem em seu telhado e descem 12 metros até o chão. O Grande templo de Pelor(deus do sol) e seu enorme Sol. O Grande Conselho dos líderes e sua abóboda dourada que é avistada por viajantes de longe ao se aproximarem da Capital do Mundo, e o Palácio do rei, bem mais humilde em comparação aos outros.

JUCA lembrando: Ou ...eu tenho que ir até um ferreiro, preciso arrumar minha  espada ,ela quebrô na batalha contra os humanos na minha vila.

Ele retira dois pedaços de metal soltando fagulhas elétricas, de sua grande  mochila e mostra aos amigos.

Baruliro cochicha com Shion: O senhor ignorância ali parece que tem uma espada mágica das boa hem ...

Shion cochicha de volta: Demoro, desse jeito nos vamos matar muita besta, e  do jeito que ele é burro nos vamos tirar muita grana em cima dele.

Mithiraldir fala: Sua arma é mágica, certo Juca? Por tanto precisaremos de uma quantia mais elevada de ouro para seu concerto. Você tem tal dinheiro?

Um Anão intromete: Não será necessário dinheiro algum, se vocês mi aceitarem em suas jornadas.

Shion, Baruliro, Juca e Mithiraldir: QUEM É VOCE?

Anão calmo responde: Eu sou Balin “Martelo de Ouro” Rurik daqui mesmo a Capital do Mundo. Sou filho de um ferreiro que a pouco faleceu, aprendi a arte da ferraria com meu pai. Contudo meu espírito é, e sempre foi guerreiro. Sou treinado nas artes da rede e da espada. Parece que finalmente achei um grupo de aventureiros, os quais eu posso ajudar, e em troca me aceitam em sua jornada.  Caso concordem, um velho amigo de meu pai, também ferreiro, mi deve um favor. Ele concertaria a espada de graça. Tudo que devem fazer é me aceitar como o mais novo integrante do seu grupo.

Shion: Eu não sou apegado a anão.

Juca: EU aceito.

Baruliro fazendo voz de demente imitando Juca: Eu aceito.

Druida desconfiado como sempre: Estranha sua proposta assim tão repentina e espontânea, mas eu também concordo, pois um dragão verde não é algo fácil. Podemos usar sua ajuda.

Balin: Dragões verdes ...hummm...já ouvi historias assustadoras sobre dragões. Mas acredito que se vocês estão indo, é porque temos uma chance de vencer. Obrigado pela oportunidade, será uma honra lutar ao lado de vocês.

Mithiraldir: Acredite nas histórias que já ouviu. Dragões são mesmo bestas impressionantes, mas as malditas não conseguem viver sem causar problemas às pessoas. E obrigado pelas belas palavras, seja bem vindo.

Os 5 então, vão até a ferraria e depois de algumas horas trabalhando o ferreiro volta com uma linda espada larga elétrica, toda entalhada com escritas orcs,  com um grande relâmpago cobrindo toda uma face da lamina e reluzindo uma luz azul escuro de sua lamina. O ferreiro diz que a espada é um trabalho muito antigo, feito de um metal que ele desconhece que deve ser muito valiosa. Então oferece 20 mil pedras de ouro pela espada, e Juca recusa sem pensar duas vezes.
Shion segura Baruliro para que ele não agrida o orc pelas costas, depois de ouvir ele recusando a oferta do ferreiro.
Então eles deixam a Capital do Mundo, passando por debaixo dos braços da Justiça, uma gigantesca escultura que fica na extremidade da cidade, junto as muralhas. Tal estátua é um colossal peitoral humano em pé, onde o torso e as pernas se perdem abaixo do solo, e os braços seguem cada um para um lado e formam a própria muralha, o rosto de boca aberta é o portal do portão principal da cidade e em cima dele na cabeça uma torre de vigília, o Bastião Da Justiça. Na testa da grande estatua está gravado a frase: “Aqui apenas os justos são bem vindos”. Eles seguem pela grande estrada nordeste rumo à cidade de Palium. Após 2 dias de caminhada com alguns descansos pela estrada, eles conseguem uma carona por mais 2 dias com um mercante em sua carroça até a pequena vila de Drik. De lá, eles seguem caminhando até Palium por mais 1 dia. Em Pallium, uma pequena vila de 800 habitantes, os aventureiros decidem descansar.


Balin, trazendo um papel na mão: Olhem o que eu encontrei ali... aqui diz que  uma vila 5 dias ao sul esta precisando de aventureiros dispostos a lutar em prol da proteção da vila, ajudando-os a eliminar uma tribo de goblins que está  saqueando os mercantes e fazendeiros locais, eles pagam 3 mil P.O por  aventureiro.

Baruliro: Tô dentro, goblins são uns lixo.

Shion: Eu também tô dentro, esse dinheiro vai vir bem a calhar, tô precisando coloca um flamejante mágico no meu arco.

Juca: GOBLINS ?! Vamos rebentá esses CU.

Shion, Baruliro, Balin, Mithiraldir: ¬¬

Mithiraldir: Mas vamos desviar vários dias de nossa rota seguindo para o sul, e somos caçadores de bestas, não de míseros goblins.

Balin: Mas estaríamos ajudando a vila...e ganhando uma grana.

Baruliro: GRAAANNAAAA .

Juca: GOOOBLINSSS ....

Todos: ¬¬

Juca: foi mal.

Mithiraldir: Então vamos, não devemos ficar por lá mais do que 1semana  lutando contra esses seres asqueirosos, deve ser uma tarefa fácil.

Pela manhã, os 5 partem por uma trilha que leva até a vila de Kim, em meio a  uma floresta velha, bem surrada pela passagem de mercantes e soldados em marcha. O druida vai lamentando pela floresta enquanto Shion e Baruliro discutem onde irão gastar o ouro que irão ganhar. Balin e Juca vão mais atrás falando sobre lutas corporais.
A conversa de todos é interrompida por um estranho som, vindo da mata, Juca saca sua espada antes mesmo de os outros pensarem, e pula para frente, desviando de uma enorme pedra arremessada em sua direção. Outro som igual vem da floresta e Mithiraldir grita: “SÃO ATACHS, eu conheço esse som” “BENN! Ataque !!!” O tigre parte farejando pra dentro da mata, Balin segue atrás,  mas com sua pesada armadura e suas curtas pernas de anão, logo é passado por Juca que vem bufando e babando em sua fúria bárbara. Baruliro se esconde em um amontoado de capim e saca seu arco, Shion vai para o lado de Mithiraldir e se prepara para disparar em qualquer coisa que apareça. BENN encontra o Atach e pula dando um bote com suas garras, mas o atach o acerta com uma grande clava de madeira jogando-o de costas em um tronco de árvore. Juca vem em uma investida furiosa e dá um encontrão no atach o jogando 2 metros para traz  contra um arbusto. Juca então levanta a espada para o céu e grita “TOMA NU SEU CU, safado, vai ataca pelas costas da sua mãe, EU INVOCO OS PODERES DE JOÃO” “POR JOÃÃÃÃÃOOOOOO !!!” e a espada de Juca se ilumina com um grande relâmpago. Balin que vinha mais atrás aproveita que o atach está no chão e lança sua rede sobre ele (rede de aço feita para prender criaturas alvejadas). O atach se levanta e tenta se livrar da rede de aço de Balin. Neste momento, BENN pula novamente pelas costas do atach e o acerta abrindo dois grandes ferimentos perto de sua nuca. Baruliro bem atrás grita “não estou conseguindo mirar, vocês estão na minha frente e tem muita árvore no caminho também, eu vou pra lá ver se consigo uma posição melhor”. Shion e Mithiraldir o seguem. Juca agora com sua espada carregada com eletricidade desfere um golpe contra o atach enredado o acertando ferozmente no ombro abrindo um grande buraco em sua pele verde, fazendo jorrar sangue em todas as direções. O atach berra de dor, e consegue estourar a rede de Balin. Em seguida pega sua clava, e com um movimento circular acerta a cintura de Juca o jogando em cima de Balin que estava ao seu lado que por sua vez e lançado longe pelo peso de Juca. Balin machuca o rosto e o sangue começa a escorrer para fora de seu elmo de aço, ele corre até Juca e pergunta “está tudo bem aí grandão? ”
Juca responde: “Acho que ele quebrou algumas costelas minhas, mas tirando isso, tá bem.” Com o espaço aberto agora, Baruliro dispara duas flechas contra o atach, uma ele acerta em sua clava, a outra vai direto em sua barriga, enterrando mais da  metade do projétil. Shion também começa a disparar e acerta duas flechas, uma no braço do monstro e outra em seu joelho, o fazendo cair de dor. Mithiraldir corre até Juca e conjura“ OBAD-HAI eu CONVOCO COM Sua  BENÇÃO o PODER DA CURA” uma luz branca sai das mãos do druida e as costelas quebradas de Juca voltam ao lugar. Trabuco então parte para cima da besta junto com BENN que ataca do outro lado e com Balin que ataca pelas costas, os três desferem seus ataques, transformando a fera em um amontoado de  pedaços verdes espalhados pelas folhagens da floresta.

Balin empolgado:  Que  Grande  Batalha.  Nossa primeira besta juntos. Foi  ótimo nosso trabalho em equipe, acabaremos assim com os goblins em um piscar de olhos. Fabuloso o poder de sua espada em Grandão. E suas Flechas muito precisas Shion.

Juca envergonhado: Han....valeu, se joga rede bem também, você era pescador?

Balin: não.

Shion desanimado: Que grande nada. Eu não tinha pensando nisto, mas agora que tem vocês dois armários na batalha, toda hora vocês entram na minha linha de tiro.

Juca: Eu desço o pau mermo. Quero nem saber.

Baruliro: A por mim tá bom já achei 3 anel de ouro e 500 P.O aqui.

Mithiraldir: O espólio deve ser dividido entre o grupo Baruliro, nem pense  em  tirar vantagem.

Balin: Ô seu druida, poderia invocar os poderes da cura novamente?


Eles acampam próximos de onde a batalha contra o atach ocorreu, para passarem a noite. O druida cura seu tigre e Balin, que estão feridos, e evoca água e frutos para comerem e beberem. Shion e Baruliro voltam com alguns coelhos que conseguiram caçar e engordam o jantar. Balin molda uma panela usando o metal de seu cantil e acende o fogo. Juca retira de seu mochilão um barril de cerveja do anão, e eles passam a noite se divertindo, cantando antigas canções de suas raças, contando varias histórias de aventureiros, dançando e se conhecendo. Mas principalmente se firmando como um grupo de aventureiros.

No meio da manhã seguinte eles partem rumo a Kim, e após 6 dias de viajem  rumo ao sul, eles chegam à vila. É uma pequena comunidade com mais ou menos 300 habitantes, próxima a divisa do Reino Central com o dos Elfos, mas com uma valiosa mina de ouro.

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